Março 15, 2025

Cerca de 7.000 pessoas morreram em combates desde que o M23, apoiado pelo Rwanda, iniciou novos avanços, em Janeiro, no leste da República Democrática do Congo (RDC).

Redacção

A informação foi avançada, esta segunda-feira, pela primeira-ministra da RDC, durante uma reunião de alto nível do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, que decorreu em Genebra.
Judith Tuluka disse, ainda, que a guerra deixou cerca de 450.000 pessoas sem-abrigo após a destruição de 90 campos de deslocados, reportou o jornal britânico “The Guardian”.
No início do ano, o M23 embarcou num rápido avanço, no leste da RDC, lutando contra o exército congolês e capturando duas das maiores cidades da região: Goma, capital da província do Kivu do Norte, e Bukavu, capital da província do Kivu do Sul.
Foi a pior escalada em mais de uma década do longo conflito na região e corre o risco de atrair países vizinhos e levar a uma guerra regional.
O conflito, que continua apesar dos apelos por um cessar-fogo, agravou a situação humanitária na região, refere a mesma fonte.

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