
Já alguma vez te perguntaste porque é que o Manchester City raramente tem um jogador a usar a camisola 23?
Redacção
Marc-Vivien Foé era um médio forte e incansável, que brilhava no City vestindo precisamente esse número.
O seu talento e dedicação conquistaram os adeptos, e tudo indicava que teria um futuro promissor pela frente.
A 26 de junho de 2003, enquanto representava os Camarões na meia-final da Taça das Confederações contra a Colômbia, Foé corria pelo campo como sempre fazia.
A sua equipa vencia por 1-0 quando, aos 72 minutos, sem qualquer contacto, desabou no relvado. O estádio ficou em silêncio.
Os médicos correram, tentaram reanimá-lo no campo, depois na lateral e, finalmente, no balneário. Nada adiantou.
O mundo do futebol recebeu a notícia com choque e tristeza. Foé tinha sofrido uma paragem cardíaca fatal. Mais tarde, descobriu-se que sofria de uma condição cardíaca não diagnosticada.
No Manchester City, o impacto foi profundo. Em sua memória, o clube decidiu que a camisola 23 não seria mais utilizada regularmente, como uma homenagem silenciosa a um jogador que partiu cedo demais. O seu nome e a sua história continuam vivos no coração dos adeptos.