
À hora do fecho desta edição, na primeira projecção realizada à boca das urnas, a Aliança Democrática de Luís Montenegro venceu as eleições legislativas antecipadas em Portugal, com a supresa do Chega poder ultrapassar o Partido Socialista no segundo lugar.
De acordo com a projecção SIC/Expresso, a vitória da AD varia entre os 30,3 e os 34,7 por cento, o que corresponderá entre 82 e 94 mandatos (actualmente tem 80).
Atrás surge o PS com um mínimo de 21,6 e um máximo de 25,8 por cento – ou seja bastante abaixo dos 28 por cento de Março de 2024 -, que resultarão em 56 a 66 mandatos. Um número que choca com os actuais 78 deputados socialistas.
Outra das possíveis vitórias foi o resultado do Chega que, a confirmar-se o melhor dos cenários da projecção SIC/ Expresso, até pode ultrapassar o PS. O partido de André Ventura poderá arrecadar entre 19,9 e 24,1 por cento dos votos, conquistando entre 55 e 65 mandatos no Parlamento (tem 50).
A quarta força política continua a ser a Iniciativa Liberal (IL), ainda que com um resultado pouco definido à hora do fecho desta edição.
Outro dos vencedores da noite poderá ser o Livre, de Rui Tavares, que terá um resultado entre 3,3 por cento e 6,5 por cento – acima de Março de 2024 (3,16 por cento) -, e na pior das hipóteses mantém os quatro deputados e na melhor chegará aos 10 mandatos.
A partir daqui dá-se o ‘trambolhão’ à Esquerda com a CDU com uma percentagem entre 1,4 e 4,0 por cento – um a quatro mandatos, ou seja, no melhor cenário mantém os actuais quatro mandatos.
Já o Bloco de Esquerda, com 1,0 a 3,6 por cento, não irá além de um a quatro mandatos, perdendo um lugar no Parlamento se alcançar as melhores previsões. O PAN, de Inês Sousa Real, conquista entre 0,5 e 2,5 por cento – entre zero a dois deputados – e arrisca, como apontavam as mais recentes sondagens, a ficar de fora da Assembleia da República.