16 de Junho, 2025

Um proeminente jornalista saudita, detido em 2018 e condenado por terrorismo e traição, foi executado na Arábia Saudita, informou hoje a autoridade deste país, enquanto grupos de ativistas afirmam que as acusações contra Turki Al-Jasser foram forjadas.

Turki Al-Jasser foi condenado à morte no sábado, de acordo com a Agência de Imprensa Saudita oficial, depois de a pena de morte ter sido confirmada pelo tribunal superior do país.

 

Em 2018, as autoridades sauditas invadiram a casa de Al-Jasser, prendendo-o e apreendendo o seu computador e telefones. De acordo com a Associated Press, não ficou claro onde decorreu o seu julgamento nem quanto tempo durou.

 

O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), sediado em Nova Iorque, adiantou que as autoridades sauditas sustentavam que Al-Jasser estava por detrás de uma conta nas redes sociais X, antigo Twitter, que fazia acusações de corrupção contra a realeza saudita. Al-Jasser teria também publicado vários ‘tweets’ controversos sobre militantes e grupos militantes.

 

O diretor do programa do CPJ, Carlos Martínez de la Serna, condenou a execução e disse que a falta de responsabilidade na sequência do assassinato do colunista do Washington Post Jamal Khashoggi no consulado saudita, em Istambul, em 2018, “permite a perseguição contínua de jornalistas no reino”.

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