Um total de 89 casos de mpox em Moçambique estão recuperados, dos 90 registados naquele país.
Os dados foram avançados pelo Ministério da Saúde local, que só poderá decretar o fim do surto após 60 dias sem novos positivos, reporta a Lusa.
Segundo o último boletim de atualização de dados sobre a mpox, Moçambique registou um total de 90 casos positivos da doença desde julho e apenas um está activo na província de Niassa, epicentro da doença.
Niassa, no norte de Moçambique, lidera com o maior número de positivos, 80, seguido da província de Maputo, com quatro, Manica, três, Tete, com dois casos, e Cabo Delgado um, estas quatro últimas províncias atualmente sem casos ativos.
Moçambique continua sem óbitos por mpox após testar, até quarta-feira, um total de 1.798 pessoas, de um cumulativo de 1.813 suspeitos registados.
Apesar do número significativo de recuperados da doença, o país não pode ainda declarar o fim do surto porque são necessários 60 dias sem um caso que seja positivo, segundo a diretora nacional adjunta de Saúde Pública, Aleny Couto.
As autoridades sanitárias garantiram que Moçambique está preparado para lidar com o mpox, com capacidade para 4.000 testes, feitos localmente, em todas as capitais de província, através dos laboratórios de Saúde Pública.
A mpox é uma doença viral zoonótica, identificada pela primeira vez em 1970, na República Democrática do Congo. No actual surto, na África austral, desde 1 de Janeiro, já foram notificados 77.458 casos da doença, em 22 países, com 501 óbitos.
O primeiro caso de mpox em Moçambique aconteceu em outubro de 2022, com um doente em Maputo, no surto anterior.

