Outubro 7, 2024

Num cenário de desmedidas revoltas, os profissionais da Rádio Despertar, controlada pela UNITA, enfrentam uma situação insustentável marcada por salários indignos, falta de respeito e violação de direitos trabalhistas. De acordo informações citada pela PONTUAL sabe, através de fontes próximas a estação, que um grupo de jornalistas está prestes a abandonar a rádio, buscando melhores oportunidades.Os relatos dos jornalistas revelam um ambiente de trabalho tóxico e opressor, onde a exaustão física e mental é constante. A falta de respeito por parte dos superiores e a inexistência de perspectivas de melhoria transformaram a Rádio Despertar num verdadeiro inferno laboral. “Estamos a ser tratados como descartáveis, sem qualquer consideração pela nossa dedicação e profissionalismo,” desabafa um dos jornalistas sob anonimato.A direcção da UNITA, por seu lado, tem sido acusada de negligência e inércia total. Apesar das repetidas queixas e apelos por melhorias, não houve qualquer acção concreta para resolver os problemas. “A UNITA virou-nos as costas,” afirma outro profissional. Este sentimento de abandono está a forçar muitos a considerar a migração para outras estações, públicas ou privadas, onde as condições de trabalho são mais humanas e justas.Recentemente, um encontro entre alguns destes profissionais e Norberto Garcia, Director do Gabinete de Estudos Estratégicos da Presidência da República, trouxe à tona a busca desesperada por condições mais dignas. Segundo o que se observa, Garcia tem facilitado a vida de muitos jovens, especialmente activistas, com envelopes e créditos milionários que muitos consideram ser uma estratégia para silenciá-los face à governação do MPLA.

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