Março 14, 2025

Aron Semere Atombosa de 27 anos, de nacionalidade eritreia, foi a óbito três dias depois de ter dado entrada na Clínica Girassol (10.02.25), com a patologia a acusar malária, familiares e amigos fizeram um depósito de Kz 7 milhões, no terceiro dia o Aron Atombosa cliente nº 371246 foi a óbito, para retirarem o coro foi-lhes exigido mais 21.968.242,9.

Redacção

Segundo as declarações de Alazar como diz chamar-se primo em entrevista a denúncia ao Na Lente do Crime, “ o meu primo contraio paludismo, as 18horas de segunda-feira 10, o levamos a Clínica Girassol, aí foi diagnosticado malária, sendo assim a clínica exigiam um depósito de sete milhões de Kwanzas, disse.

Em princípio pagamos um milhão para marcação e mais seis milhões para depósito nos cuidados intensivos (UTI), como o protocolo de pagamento e internamento nº 4082658 nos fez saber, as 21horas de quinta-feira 13 que o Aron morreu, e portanto temos que fazer um outro deposito de 21.770,73 o que totalizaria 29.968.242 milhões de Kwanzas para nos permitir levarmos o corpo, isso é absurdo, asseverou.

Corpo pode apodrecer na clínica

Segundo Alazar, a Clinica Girassol, aplicou-lhes um golpe fatal, ligaram para virmos buscar o corpo, ao nos dirigir a área do protocolo de pagamentos e internamentos, fomos surpreendidos com a notícia de que temos que pagar mais dinheiro.

A Clinica Girassol condicionou-nos o corpo, caso não pagarmos, não nos dão o corpo, já estamos agastados, cansado pela perca do irmão, primo e amigo, estamos aqui desde as 07 horas da manhã são 21 horas não a solução, tudo que nós queremos é o corpo para fazermos um funeral condigno.

O senhor Pedro que atende pelo gabinete, é arrogante e com muita apetência no dinheiro, é mal educado, tratou-nos com desprezo, e sem respeito, logo que chegamos disse-nos vão buscar mais dinheiro, e sem maneiras, observou.

Não há mais capacidade para custear o valor exigido que consideram exorbitante, “nós já fizemos “vaquinha” ainda assim não cobre, não percebemos que tipo de medicação o malogrado fez para custar este valor todo, veja que um par de luvas esta avaliado em 7 mil Kwanzas, quatro ampola de hemofiltração arteriovenosa custa um milhão trezentos e quarenta mil Kwanzas, lamenta.

É controverso, em três dias aplicaram 66 ampolas de fentanil 0,05mg/ml iv fr 50 ml ao preço de 1.344.070,21 e 92 ampolas de noradrenalina 1mg sol, iv fr 10 ml, questionam.

Hà aqui um exagero na medicação e nos preços, a custar este valor, o malogrado não teria ido a óbito, é que não bate certo nem nos Estados Unidos da América e nem na China, disse.

Outro eritreu que não quis ser identificado, “nós reconhecemos que o malogrado veio para aqui grave, e foi logo para a UTI, razão pela qual exigiram os seis milhões com garantias de fazerem a devolução do valor remanescente se for o caso, se nos tivessem dito que possivelmente teríamos que pagar mais para além dos seis milhões, teríamos nos prevenido, reitera.

No contraditório, a equipa do Na Lente do Crime, tão logo recebeu a denúncias as 20horas foi atrás dos acontecimentos, infelizmente o Superintendente hospitalar não quis nos receber e delegou o chefe de segurança, para informar que encontrava-se indisponível, tendo depois nos convidados para falar provavelmente sábado as 08horas ou segunda-feira. Questionado se os valores não serão adicionados, disse não pode responder a esta pergunta.
Na insistência

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