Outubro 18, 2024

A ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote, reiterou o engajamento de Angola na organização da 3ª edição da Bienal de Luanda, durante um encontro de cortesia, ontem, em Addis Abeba, Etiópia, com o presidente da Comissão da União Africana (CUA), Moussa Faki Mahamat.

Na reunião, Dalva Ringote afirmou que o Presidente da República, João Lourenço, enquanto Campeão da UA para a Paz e Reconciliação em África, trabalha no sentido de tornar o evento numa plataforma que garanta o diálogo regular sobre a inclusão, tendo a juventude como força motora para o desenvolvimento da sociedade.

A ministra Dalva Ringote asseverou que o continente africano deve desenvolver esforços para que a democracia, a solidariedade e a reconciliação sejam pilares orientadores da vida dos cidadãos.

Por seu lado, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, expressou reconhecimento pelo engajamento do Presidente João Lourenço nas questões de paz e de reconciliação em África.

O encontro entre as duas entidades decorreu à margem da primeira reunião ordinária do Comité Director da Bienal de Luanda, co-presidida pela ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote, e o comissário da União Africana (UA) para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança, Bankole Adeoye.

A sessão, que contou com a participação, por vídeoconferência, do director-geral adjunto da UNESCO para a Prioridade África e Relações Externas, Anthony Ohemeng-Boamah, aprovou os documentos reitores do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não Violência – Bienal de Luanda, a realizar-se de 22 a 24 de Novembro deste ano.

Participaram nos dois encontros, o secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Vieira Lopes, e o embaixador de Angola na Etiópia e representante permanente junto da União Africana (UA), Miguel Bembe.

Comunicado conjunto

No final da sua primeira reunião ordinária, os membros do Comité Director reiteraram o compromisso de trabalhar para a implementação do Roteiro da Bienal de Luanda para o período de 2024-2025.

 Os co-organizadores do Fórum concordaram , igualmente, incentivar, através da Bienal de Luanda e da implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e da Agenda 2063 da União Africana (UA), iniciativas para a promoção de acções de consciencialização dos jovens africanos e da diáspora, com recurso à educação, cultura de paz e à cidadania africana, enquanto pilares inegociáveis para o desenvolvimento sustentável do continente.

Segundo os co-organizadores, a realização da III edição do Fórum Panafricano para a Cultura de Paz e Não-Violência afigura-se uma oportunidade para continuar a promover a educação como forma de gerar competências em jovens e mulheres e construir uma consciência generalizada, em que o “continente berço” saberá preservar os valores da independência, da soberania, da harmonia e da paz.

O Comité  Director considerou a necessidade de voltar a reunir em breve, na perspectiva de se concluírem os preparativos para a realização da III edição da Bienal de Luanda.

A reunião teve por objectivo apreciar e adoptar os documentos reitores, sobretudo a Nota Conceptual e o Programa da Bienal.

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