Maio 16, 2024

O reconhecimento pelo trabalho desenvolvido na fazenda Mumba, foi fundamental para o corpo de jurados do Prémio SIRIUS, atribuir o galardão para Omatapalo na categoria empreendedorismo.

Durante a gala, realizada numa das unidades hoteleiras da capital, foram ainda distinguidos José de Lima Massano, governador do Banco Nacional de Angola (BNA), como o “Gestor do Ano”; o Grupo Carrinho, “Empresa do Ano no Sector Não-Financeiro”; Nossa Seguros, como “Empresa do Ano do Sector Financeiro”; Agrimumba, “Prémio Empreendedorismo”; Jardins da Yoba, “Prémio Sustentabilidade”; Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), com o “Prémio Desenvolvimento Digital e Tecnológico”; e a Unitel, que ficou com o “Prémio Desenvolvimento do Capital Humano”.

O anúncio dos vencedores foi feito pela presidente do júri, a Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço.

A fazenda Mumba fica, que fica localizada na Huíla, próximo da fronteira com o Cuando Cubango, desenvolve a sua actividade em cerca de 43 mil hectares, dos dos quais 20 mil já em plena utilização, onde se destaca a área destinada ao reagadio com 1,100 hectares (20 pito central) com uma produção de 20 mil toneladas de milho, 800 toneladas de soja 800 toneladas de trigo e 700 de feijão.

A fazenda tem quatro linhas estratégicasde acção: a produção de proteína animal (bovinos de corte) a produção integradas de sereias (milho, soja, trigo e feijão), a produção de fruticultura ( Abacate, manga e maracuja) e a silvicultura. sempre tendo por base uma agricultura de precisão de baixo de carbono e energeticamente sustentável.

A fazenda que emprego a cerca de 700 trabalhadores dispõe ainda de uma base de vida capaz de alojar 250 pessoas. o empreendimento tem cerca de 350 quilómetros de picada e 450 quilómetros de cercas, quatro barragens de aterro para captação e reservas de águas das chuvas, um canal que rega de 7 quilómetros para além de armazéns e oficinas de equipamentos.

o grupo Omatapalo havia sido também nomeado na categoria (empresa do sector não financeiro) nesta edicção dos Prémios SIRIUS, cujo júri liderado pela Primeira Dama da república Ana Dias Lourenço, recebeu um total de 80 candidaturas.

Primeira-Dama da República destaca qualidade das candidaturas

A Primeira-Dama da República de Angola, Ana Dias Lourenço, que preside o corpo de júri, enalteceu, no discurso de abertura, a importância dos “Prémios Sirius”, por distinguir as empresas e empreendedores que, desde 2020, em meio a pandemia da Covid-19, deram o melhor para manter a economia  nacional activa, garantindo o dinamismo necessário, “num contexto de grande vulnerabilidade”.

Ana Dias Lourenço ressaltou, na ocasião, a elevada quantidade e qualidade de candidaturas recebidas, que dificultou o trabalho dos membros do júri. Disse ter decidido aceitar presidir ao júri dos “Prémis Sirius” em cumprimento de umas das premissas em que acredita: contribuir para o desenvolvimento integrado de uma economia e de uma sociedade mais forte.

“É por existir exemplos de coragem, como todos os que estão nomeados, que é possível avançar em tempos de incerteza. A resiliência, a determinação e a perseverança são elementos-chave para o sucesso, nomeadamente, através do crescimento e desenvolvimento da economia e da sociedade em geral. Em rigor, economia e sociedade são dois termos que se fundem. Tal é a interdependência entre ambas que se tivesse que apontar uma importante lição tirada do período pandémico, destacaria o valor das pessoas e a sua capacidade de superação”, disse.

No acto, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, representou o Presidente da República e Titular do Poder Executivo, João Lourenço. Estiveram ainda presentes ministros, deputados, diplomatas e várias outras entidades.

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