Abril 19, 2025

O embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) em Angola, Tulinabo Salama Mushingi, disse, terça-feira, existirem “fortes relações” entre os dois países, 30 anos após a sua elevação ao nível diplomático.

Falando por ocasião dos 247 anos da Independência do seu país, assinalados a 4 de Julho deste ano, o diplomata afirmou que a parceria entre os EUA e Angola “cresceu bastante”, fruto do empenho das lideranças dos dois Estados.

Referiu que hoje, enquanto se procura criar o futuro próspero compartilhado, os esforços dos EUA concentram-se em três pilares principais, designadamente prosperidade, boa governação e segurança.

A título de exemplo, Tulinabo Mushingi citou a inauguração da concessão do Corredor do Lobito, que o governo do seu país vai financiar com 250 milhões de dólares.

Disse tratar-se de um dos projectos de infra-estruturas mais importantes de Angola em termos estratégicos.

“Este é e será o maior e o primeiro investimento da DFC (International Devolopment Finance Corporation) em Angola e o primeiro investimento de um projecto ferroviário em África”, disse.

De acordo com o representante do Governo americano, o seu país está disposto a partilhar as lições aprendidas durante os 247 anos de Independência, particularmente no domínio da democracia enquanto sistema político que garante prosperidade e desenvolvimento sustentável.

Sublinhou que “a ponte do futuro é a ponte democrática”, mas que esta deve ser uma democracia que produza resultados positivos para o seu povo.

Por outro lado, disse, as democracias fortes beneficiam-se de transparências e responsabilidades e que, por essa razão, os EUA orgulham-se de apoiar o compromisso de Angola de erradicar a corrupção.

Avançou que a liderança de Angola na construção da paz e da estabilidade regional transatlântica tem como objectivo proteger o povo contra ameaças, quer da saúde pública, quer da instabilidade política ou do terrorismo.

No domínio da cooperação económica e investimentos, o diplomata lembrou que,  actualmente, operam em Angola empresas americanas como a Chevron e a ExxoMobil, na área dos petróleos, e outras viradas para as energias renováveis, incluindo as centrais fotovoltaicas da Baía Farta e do Biópio, em Benguela.

Acrescentou que o investimento americano, em Angola, cobre ainda o sector das telecomunicações, através da operadora de telefonia móvel Africel, agora com 7,7 milhões de clientes,  bem como o novo programa Afrimoney com 250 mil agentes, entre outras. 

Para o embaixador, é prioridade do seu Governo construir um futuro sem barreiras entre os dois países durante os próximos anos bem como fortalecer a diplomacia comercial, a segurança e boa governação e melhorar o clima de negócios

ANGOP

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