A I Conferência sobre Boas Práticas de Educação Inclusiva recomendou quinta-feira (21) em Malanje, o reforço dos mecanismos de implementação da política nacional de educação especial e inclusiva, visando melhorar a aprendizagem dos alunos com necessidades especiais.
Decorrida nos dias 20 e 21 deste mês, o evento recomendou igualmente ao Ministério da Educação, no sentido de uniformizar os normativos e a linguagem técnica que concorrem para a educação especial inclusiva em todas as escolas do país.
Por outro lado, a Conferência concluiu haver insuficiências no atendimento e nas práticas pedagógicas voltadas a educação inclusiva, pelo que, deve existir mais articulação entre os agentes de educação para a inversão deste quadro, envolvendo os sectores público e privado.
No acto de encerramento da actividade, o director do Gabinete Provincial da Educação, Manuel Osório, destacou a importância do evento para a sustentabilidade do sistema educativo angolano, que se enquadra na estratégia de promoção da educação inclusiva.
Realçou que a educação inclusiva promove um ensino de qualidade para todas as pessoas com deficiência, por ser um direito delas, regido pelos normativos do processo educativo.
Considerou que Angola está a viver uma fase de transformação da educação, visando responder aos desafios da inclusão escolar, cuja mudança começa com as boas práticas inclusivas por parte dos gestores escolares, professores e educadores.
A Conferência enquadrou-se no âmbito da implementação da política nacional de educação especial orientada para a inclusão escolar e visou promover a partilha de boas práticas sobre o ensino especial, bem como analisar o nível de funcionamento da educação inclusiva em Angola.
Durante dois dias, foram discutidos temas relacionados com os desafios e avanços da política nacional de educação especial orientada para a inclusão escolar, transversalidade das políticas públicas, boas práticas no domínio da educação inclusiva e diálogos interactivos das boas práticas pedagógicas.
O evento decorreu sob o lema “Reflectir a Educação Inclusiva nas Diferentes Províncias” e contou com participação de agentes de ensino normal e especial das províncias de Cabinda, Zaire, Uíge, Lunda norte, Lunda sul, Malanje, Cuanza norte, Bengo e Luanda.
ANGOP
