Dezembro 4, 2024


Os norte-americanos continuam a exercer o seu direito de voto na escolha do 47º Presidente da nação mais poderosa do mundo, numa disputa considerada renhida entre Kamala e Trump.

Além do novo ocupante da Casa Branca, os eleitores decidem qual o partido, entre republicanos e democratas, que irá controlar a Câmara dos Representantes e o Senado.
As sondagens permanecem renhidas, sem conseguirem apontar um vencedor claro, numa altura que cerca de 82 milhões de norte-americanos votaram de forma antecipada.
Os resultados eleitorais não serão oficiais até que todos os votos sejam contados, o que poderá demorar alguns dias, em parte devido ao tempo de processamento dos boletins de voto enviados por correio.

Sobre as eleições nos EUA, o cientista político Eurico Gonçalves, disse que as eleições decorrem num ambiente normal, e destaca duas variáveis, que as pessoas não se apegam as sondagens, olham para a votação como algo mais pessoal, uma eleição muito competitiva, que pode representar desperdício de tempo, dinheiro e energia para quem vier a perder.
Eurico, antevê dificuldades em reconhecer a derrota tão depressa, e reconhecer a derrota com elegância.
O especialista diz que o colégio eleitoral dos EUA, composto por 538 delegados, poderá definir o vencedor, se um dos candidatos conseguir metade dos membros (270), será vencedor (a), daí, é prematuro antever o vencedor.
Eurico Gonçalves, antevê três cenários, o primeiro será a contestação de Trump em caso de victória de Kamala, o inverso também poderá ocorrer, Kamala contestar a possível victória de Trump, por último, o académico fala de um possível empate na votação do colégio eleitoral.

E, o especialista em marketing político e comunicação estratégica, Edgar Leandro, fala da importância do pleito na política interna e das implicações significativas para o cenário internacional.
Edgar Leandro conclui que, com margens tão apertadas nos estados-chave, a eleição dependerá da mobilização final e dos eleitores indecisos.

E, o ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Barack Obama, divulgou hoje um vídeo a encorajar os democratas a votarem esta terça-feira, perante um cenário de eleições renhidas em que “apenas um punhado de votos” poderá decidir o vencedor.
“Amigos, estas eleições vão ser renhidas. Em alguns estados, apenas um punhado de votos em cada distrito eleitoral poderá decidir o vencedor”, afirmou Obama, que ocupou a Casa Branca de 2009 a 2017, num breve vídeo no qual também pede ajuda aos eleitores para mobilizarem outras pessoas a irem às urnas.

“Devem sair e ir votar. Por isso, falem com a vossa família, falem com os vossos vizinhos. Votem em Kamala Harris e Tim Walz”, pediu o antigo chefe de Estado, apelando directamente ao voto nos candidatos democratas que disputam hoje o escrutínio presidencial.

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