O director dos Serviços Prisionais no Cuanza Norte, Luís da Costa Dias, reiterou, sexta-feira, em Ndalatando, a aposta da instituição na formação técnico-profissional e académica da população penal local, com vista a humanização e reintegração social dos reclusos.
Luís Dias, que falava no acto de encerramento do ano lectivo 2022/2023, no estabelecimento prisional de Ndalatando, adiantou que a instituição está focada na humanização dos reclusos, através da promoção de cursos de artes e ofícios, assim como da elevação do nível académico dos mesmos.
Realçou o apoio prestado pelo Gabinete Provincial da Educação neste sentido, ao assegurar o processo de ensino no estabelecimento.
O responsável destacou que a maior parte da população penal do estabelecimento é jovem, o que reforça a aposta da instituição na formação académica e profissional dos reclusos.
O objectivo, prosseguiu, é dotá-los de conhecimentos e capacidades técnico-profissionais para facilitar a sua reintegração social.
Informou que, no ano lectivo 2022/2023, foram matriculados na instituição 106 reclusos, que frequentaram aulas de alfabetização à 10ª classe, com aproveitamento positivo.
A instituição perspectiva matricular, no ano lectivo 2023/2024, 180 reclusos da iniciação à 10ª classe.
As aulas vão decorrer em simultâneo com a formação profissional nas áreas de carpintaria, electricidade, alvenaria, mecânica, corte e costura.
Actualmente, o estabelecimento prisional da Comarca do Cuanza Norte, com uma capacidade para 250 reclusos, conta com uma população penal de 457 presidiários, dos quais 300 são condenados.