Julho 26, 2024

Ficou marcado para o dia 5 de Março, pelo Tribunal da Comarca do Lubango, a leitura da sentença do caso que envolve a ex-administradora da Humpata, Paula de Jesus Fernando Nassone, quatro meses depois do início das sessões de julgamento, na 2.ª secção da Sala dos Crimes Comuns.

A antiga administradora, que liderou o município agro-pecuário da Humpata, no mandato do então governador provincial, João Marcelino Tyipinge, é acusada de estar envolvida na prática de quatro crimes, nomeadamente, tráfico de influências, peculato, recebimento indevido de valores e violação das normas de execução do plano e orçamento.

Os crimes terão sido cometidos na época da sua gestão, entre 2014 e 2018. No mesmo processo, estão igualmente arrolados o antigo directores do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística, Edivaldo Anderson Sebastião Pires, na qualidade de declarante; a antiga secretária da então administradora municipal da Humpata, Maura Isabel Fonseca Marques; e os outros funcionários, acusados de serem os autores dos crimes de recebimento indevido de vantagens, tráfico de influência, abuso de confiança e peculato.

O procedimento criminal foi despoletado em Julho de 2018, pelo facto da empresa OVC, propriedade do também arguido Avelino Guilherme, seu compadre, proceder a construção de uma escola de sete salas de aula sem o acto ter sido submetido a concurso público, tendo em conta o valor da empreitada, avaliada em mais de 40 milhões de kwanzas, pagos na totalidade.

O montante que foi faseadamente transferido através de uma ordem de saque da conta da Administração Municipal da Humpata, entre os meses de Janeiro e Maio de 2018, nunca foi justificado pela gestora e a sua equipa de trabalho.

CK

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